China nega guerra cibernética com os EUA

Os dois países podem ter sofrido ataques de hackers, mas essas invasões de forma alguma foram comandadas por qualquer dos dois governos, disse Cui Tiankai, vice-ministro do Exterior chinês, a um pequeno grupo de jornalistas estrangeiros, antes de um encontro com representantes do governo norte-americano no Havaí, esta semana.
As acusações contra a China têm por foco a intrusão nas redes seguras da Lockheed Martin e de outras companhias de material bélico norte-americanas, bem como esforços para invadir contas de email do Google que servem a funcionários do governo norte-americano e ativistas chineses dos direitos humanos.
A China nega veementemente que tenha qualquer envolvimento com os ataques, alegando também ter sido grande vítima dessas ações.
"A segurança da Internet é uma questão que afeta a todos os países, e um assunto muito premente", disse Cui. "É claro que cada país apresenta capacidades diferentes quando se trata desse problema", acrescentou.
"Os EUA são o país mais avançado do mundo no que tange a essa tecnologia, e esperamos que reforcem sua comunicação e cooperação quanto a isso com outras nações. Também esperamos que essa tecnologia avançada não seja utilizada com propósitos destrutivos", disse.